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Ablação de via anômala em região de cúspide coronariana esquerda / Ablation of an anomalous pathway in the region of the left coronary leaflet
Silva, Livia Teixeira Martins e; Aguiar, Manuela Gomes de; Costa, Paulo Alexandre da; Armaganijan, Luciana Vidal; Valdigem, Bruno Pereira; Lopes, Hugo Bellotti.
  • Silva, Livia Teixeira Martins e; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Aguiar, Manuela Gomes de; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Costa, Paulo Alexandre da; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Armaganijan, Luciana Vidal; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Valdigem, Bruno Pereira; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Lopes, Hugo Bellotti; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 210-210, abr. 2023.
Article Pt | CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1438320
: BR79.1

INTRODUÇÃO:

Vias acessórias são comumente encontradas ao longo do ânulo tricuspídeo e mitral. A região de continuidade mitroaórtica é uma rara localização, com dados significativos limitados. DESCRIÇÃO Homem de 52 anos com palpitações taquicárdicas frequentes e ECG com pré-excitação ventricular e onda delta positiva de V1 a V6, em DII, DIII e aVF, negativa em aVR e aVL, foi encaminhado para estudo eletrofisiológico e ablação. Medidas iniciais mostraram HV 0 ms e QRS 130 ms. Estudo confirmou presença de via acessória com condução bidirecional e maior fusão atrioventricular no pólo distal do cateter decapolar inserido no seio coronariano. Realizada punção transeptal e mapeamento com cateter terapêutico de 4 mm, sendo encontrada maior fusão atrioventricular (AV) em ritmo sinusal em região anterior do anel mitral. Entretanto, pulsos de radiofrequência (30W, 60°C) aplicados neste local foram ineficazes, atingindo baixa potência. Novas aplicações com cateter terapêutico de 8 mm introduzido em veia cardíaca magna apresentaram a mesma limitação. Optado por acesso retroaórtico e mapeamento de região subvalvar de cúspide coronariana esquerda, condizente com região de continuidade mitroaórtica, que evidenciou fusão AV e precocidade de 30 ms do eletrograma ventricular em relação ao início da onda delta. Pulsos de radiofrequência (50W, 60°C) eliminaram rapidamente a condução pela via acessória nesta localização.

CONCLUSÃO:

Na região da continuidade mitroaórtica é rara a presença de via acessória devido à sua composição por tecido fibroso. Em situações sugestivas de via acessória anterior esquerda em que não há sucesso com aplicações de radiofrequência em ânulo mitral, é válido o mapeamento de regiões pouco usuais para o correto diagnóstico e ablação eficaz.

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